A música é maravilhosa. O libreto repleto de elementos fantásticos. Já aos primeiros acordes da magnífica abertura pude perceber que estava diante de um espetáculo musicalmente excelente que só foi se confirmando à medida que as vozes solistas foram se apresentando e o magnífico coro fez suas principais intervenções. Não sou um apaixonado pelo trabalho cênico de Bob Wilson, por outro lado ele não me incomoda tanto. Aqui não cheguei a ficar insatisfeito. O trabalho tem os seus méritos. O público aplaudiu calorosamente ao final. Bem, trata-se de uma apresentação ao vivo do Festival de Baden-Baden , em finais de maio deste ano, transmitida pela ARTE ( www.arte.tv ), via internet. Acredito que será lançada comercialmente pelas suas excelências.
Juliane Banse (Agathe), Julia Kleiter (Ännchen), Steve Davislim (Max). Conductor: Thomas Hengelbrock; Mahler Chamber Orchestra; Philharmonia Chor, Vienna. Esse regente é excelente. Ouvi muita coisa que ainda não havia percebido ao longo de 40 anos de conhecimento dessa partitura.
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