Canções de um pianista cosmopolita
Liszt Abroad traz o inventor do recital moderno cantado em seis idiomas
João Marcos Coelho
Liszt Abroad traz o inventor do recital moderno cantado em seis idiomas
João Marcos Coelho
ESTADO
Chopin e Schumann não sabiam escrever para orquestra; em Liszt vale a pena só o que compôs para piano. Não é o caso de contestar frases apressadas e equivocadas como essas. Mas é perverso que sejam tão repetidas, pois colam-se ao nosso pré-juízo e atrapalham a audição isenta das obras musicais. A audição atenta deve buscar sempre deixar que a música flua, sem pensamentos preconceituosos ou frases feitas. Dito assim, parece ingênuo. Mas um CD que acaba de ser lançado no mercado internacional, intitulado Liszt Abroad (selo Signum), demonstra como frases feitas podem ser danosas. Ele traz 20 canções para canto e piano do húngaro Franz Liszt (1811-1886) em seis idiomas: alemão, italiano, francês, inglês, russo e sua própria língua. Literalmente, abroad significa fora de casa, no exterior, diz o dicionário. Nesse caso, pode ser traduzido como Liszt cosmopolita.
Chopin e Schumann não sabiam escrever para orquestra; em Liszt vale a pena só o que compôs para piano. Não é o caso de contestar frases apressadas e equivocadas como essas. Mas é perverso que sejam tão repetidas, pois colam-se ao nosso pré-juízo e atrapalham a audição isenta das obras musicais. A audição atenta deve buscar sempre deixar que a música flua, sem pensamentos preconceituosos ou frases feitas. Dito assim, parece ingênuo. Mas um CD que acaba de ser lançado no mercado internacional, intitulado Liszt Abroad (selo Signum), demonstra como frases feitas podem ser danosas. Ele traz 20 canções para canto e piano do húngaro Franz Liszt (1811-1886) em seis idiomas: alemão, italiano, francês, inglês, russo e sua própria língua. Literalmente, abroad significa fora de casa, no exterior, diz o dicionário. Nesse caso, pode ser traduzido como Liszt cosmopolita.
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