Festival de Ópera recebe soprano Lourdes Martins e o pianista Achille Picchi no Teatro Minaz
Dando sequência a programação do I Festival de Ópera de Ribeirão Preto, nesta terça e quarta-feira, dias 16 e 17, a soprano Lourdes Martins e o pianista Achille Picchi realizarão concerto e Mastes Class no Teatro Minaz.
No concerto, serão apresentadas árias das Bodas de Fígaro, Don Giovanni, entre outras. O concerto acontecerá às 20h30, a entrada é gratuita e os ingressos podem ser retirados meia hora antes do concerto, na bilheteria do teatro.
E no dia seguinte, Lourdes acompanhada por Achille ministraram o Master Class “O Recitativo na dramaturgia mozartiana”. O encontro que é voltado para cantores, abordará a execução de recitativos a partir da análise da dramaturgia da ópera Don Giovanni até chegar à aplicação de técnicas específicas. O Master Class acontecerá das 15 às 18 e das 19 às 20 horas.
O I Festival de Ribeirão Preto é realizado pela Cia. Minaz e Teatro Minaz com patrocínio do Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, Rodonaves, Alta Mogiana, Savegnago, Grupo Moreno, apoio do SESC Ribeirão Preto, Oficina Cultural Cândido Portinari e Secretaria da Cultura de Ribeirão Preto, parceiros Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, Universidade Estadual de São Paulo – UNESP, Pontão de Cultura Sibipiruna, Theatro Pedro II, Cia. Ópera São Paulo, Jornal Tribuna Ribeirão, Jornal A Cidade e Rádio Diário FM. Mais informações pelo telefone (16) 3941.2722.
Sobre Lourdes Martins
De família portuguesa mas natural de Milão, Lourdes graduou-se em Regência pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), sob a orientação do Maestro H. Gregori. Contemporaneamente seguiu seus estudos de canto com Niza de Castro Tank e posteriormente com Carmo Barbosa. Depois de uma curta estadia em Portugal, durante a qual cantou no coro do Teatro Nacional São Carlos de Lisboa, mudou-se para a Itália onde realizou estudos de canto sob a orientação de Silvana Ferraro (Roma) diplomando-se pelo Conservatorio Nazionale dell'Aquila. Com Inge Uibel (Berlim ) aperfeiçoou-se no repertório alemão. Fez estudos especializados sobre repertório italiano com Mirella Freni e Renata Scotto, lied com Max van Egmond (Real Conservatório de Amsterdã) e canto barroco com Marius van Altena (Real Conservatório de Haia).
Foi ganhadora do papel da no Morcego de J. Strauss Jr. na temporada 1999 do Festival de de Roma e debutou sucessivamente papéis importantes como Violetta Valéry (La Traviata) ou Micaela (Carmen). A partir de 2000 começou a trabalhar com o coro da Academia Nacional de Santa Cecília (Roma) e com o coro do Teatro alla Scala (Milão). Em 2003 foi ganhadora absoluta do concurso para o coro do Teatro Regio de Turim, no qual trabalha até hoje, interpretando com regularidade também pequenos papéis solistas. Em 2012 trabalhou intensivamente em Goa, India, como professora de canto, música de câmara e regência coral.
Sobre Achille Picchi
Achille Picchi estudou com José Antonio Bezzan, piano; Camargo Guarnieri, composição e Henrique Gregori, regência. Pianista de carreira nacional e internacional, como solista e camerista. Começou sua atividade profissional de solista e camerista em 1972 e até hoje já realizou aproximadamente 600 concertos e recitais, no Brasil e países europeus. Seu repertório abrange toda a mais importante literatura tradicional do instrumento, além de um grande número de obras de autores nacionais, em cuja literatura se especializou, realizando bom número de primeiras audições, tanto no Brasil como no exterior.
Foi regente assistente da Orquestra Sinfônica de Brasília, 1989-90; regente assistente do Coral Lírico de Teatro Municipal de São Paulo; regente titular da Orquestra Jovem de Brasília, 1989-90. Exerce a regência como convidado, especialmente para ópera. Já realizou inúmeros concertos e dirigiu várias óperas em várias capitais e outras cidades brasileiras, destacando-se Curitiba, Londrina e Belo Horizonte, cidade na qual ganhou o prêmio de melhor regente de ópera do ano por ocasião de sua realização da ópera "Pedro Malazarte", de Camargo Guarnieri (1995).
Foi professor de várias instituições superiores, incluindo a Universidade de Campinas, onde criou a cadeira de História da Música Brasileira no curso de graduação. Em 1996 defendeu seu Mestrado na Universidade de São Paulo (USP): Mário Metaprofessor de Andrade, tema ligado à musicologia nacional, sob orientação do Prof. DR. Celso Favaretto. Atualmente é professor de composição e análise na UNESP (Universidade Estadual de São Paulo).
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