7 de novembro de 2006

JOSÉ GALLISSA

José Gallisa é um baixo brasileiro talentoso. Tenho acompanhado seu trabalho há anos, e é com muita alegria que registro a nota abaixo:
José Gallisa interpreta interpreta por três vezes a 9ª Sinfonia de Beethoven

José Gallisa, um importante baixo brasileiro, com carreira nacional e internacional, poderá ser visto no Brasil na Sala São Paulo, interpretando a 9ª Sinfonia de Beethoven, no dia 14 de novembro, no concerto na Sala São Paulo, com a Orquestra Sinfônica da USP, sob regência de José Carlos Moreno. No dia 22, sob regência de João Carlos Martins, com a Bacchiana Chamber Orchestra e no Teatro da Paz em Belém, sob regência de Mateus Araújo.

E nos dias 14, 16 e 17 de dezembro, interpreta Stabat Mater de Antonin Dvořák no Theatro Municipal, sob regência de José Maria Florêncio.

Nos Estados Unidos, estará no elenco de três óperas em San Diego Opera. A primeira é Sansão e Dalila em fevereiro de 2007, nos dias 17, 20 e 23. E em 2008, no elenco das óperas Aída e Pescadores de Pérolas.

Antes de seguir para San Diego, em janeiro de 2007, Gallisa intepretará Almeida Prado, no dia 6 de janeiro, sob regência de João Carlos Martins, com a Bacchiana Chamber Orchestra no Carnegie Hall.

É impossível ficar indiferente à profundidade e intensidade da voz do baixo mineiro José Gallisa. Além de uma excepcional qualidade vocal, o solista tem uma presença cênica impactante, sendo por esse conjunto de fatores, convidado a participar dos principais títulos líricos levados nos teatros brasileiros nos últimos anos. É vencedor do 1º Prêmio Nacional de Canto do Ministério da Educação, bem como o Prêmio Carlos Gomes, como Melhor Solista Masculino.

José Gallisa nasceu em Ouro Preto, Minas Gerais e iniciou estudos de violoncelo aos 12 anos. Mais tarde, cursou a graduação em música (canto) na Universidade Federal de Minas Gerais, e depois na Faculdade de Música Carlos Gomes. Gallisa recebeu do Governo Federal, em 1997, a Bolsa Virtuose e partiu para cursar pós-graduação em canto na Opera Course, da Royal Academy of Music, em Londres, onde estudou com Glenville Hargreaves. No Brasil, destacou-se nas apresentações do Requiem e da Missa da Coroação (as duas, de Mozart), na Missa em Dó Maior (Beethoven) e no oratório The Messiah (Haendel). Venceu o 1º Prêmio de Canto, aferido pelo Ministério da Educação, e estreou no Theatro Municipal de São Paulo nas produções de Il Tabarro e Gianni Schicchi (óperas do Trittico, de Puccini). Interpretou o papel de "Ramphis" e do "Faraó", na Aïda (Verdi), e o de "Nourabad", no Pescador de Pérolas (Bizet), seguindo-se "Comendatore", no Don Giovanni (Mozart); "Reimmar", no Tannhäuser (Wagner); "Samuel", no Un Ballo in Maschera; "Ludovico" e "Montano", no Otelo; "Pistol", no Falstaff e o "Dottore", em La Traviata, todas esses últimos títulos de Verdi.

Em 1996, Gallisa cantou em quatro óperas de Carlos Gomes. Em 1993, gravou em CD o oratório The Messiah, e participou da primeira performance mundial da ópera Café, de H.J.Koellreuter. No Brasil, cantou sob a regência de regentes consagrados como Isaac Karabtchevsky, Sigfried Köller e Eugene Kohn, tendo sido dirigido em cena por Hugo de Anna, Werner Herzog, Aidan Lang, John Copley, Zondra Rhodes, entre outros.

Em 1999 apresentou-se no 22nd. London Haendel Festival, cantando nas produções de Lotario (Haendel) e Le Nozze di Figaro (Mozart), com a Royal Academy of Music, sob a regência de Sir Colin Davis. Cantou o papel do "Commendatore", na produção de Don Giovanni, no Teatro Alfa e no Theatro Municipal de São Paulo e no Requiem, de Verdi, no Barbican Hall.

Em 2000 cantou Porgy & Bess, de Gershwin, junto a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo; e posteriormente, junto a diversas companhias de ópera, apresentou-se na Holanda, França, Japão e Emirados Árabes, em títulos como Così fan tutte (Mozart), Il Trovatore (Verdi) e Amahl and the Night Visitors (Menotti).

Em 2001, junto a London City Opera, fez cerca de 70 apresentações de Carmen (Bizet) no papel de “Zuniga”, apresentando-se em capitais norte-americanas como Nova York, Atlanta e San Diego. Interpretou “Zuniga” também na encenação dirigida por Carla Camurati nos teatros Alfa e Municipal de São Paulo. José Gallisa foi um dos destaques na celebrada montagem de Manon (Massenet), interpretando o personagem do “Conde des Grieux”, no V Festival Amazonas de Ópera, e, também, no Teatro Alfa (temporada 2002).

Em 2003, José Gallisa participou do VII Festival Amazonas de Ópera, em Manaus, interpretando “Fafner” na ópera Siegfried, de Wagner. A voz poderosa de José Gallisa pôde ser ouvida na ópera-oratório Œedipus Rex (Stravinsky).

Em 2004, além de estrear a abertura da temporada operística no Rio de Janeiro como “Zarastro” na Flauta Mágica, cantou o papel do “Frere Laurant” no Roméu e Juliette, “Rodrigo” em Lo Schiavo e “Der Herrufer” em Lohengrin. Em 2004 também fez seu debüt na San Diego Opera (USA) como “Nourabad” em Les Pêcheurs de Perles, onde retornará em 2006 e 2007 para Sansão e Dalila e Aida, respectivamente e Les Pêcheurs de Perles (Revival).

Em 2004 Gallisa participou do IX Festival Amazonas de Ópera como “Fafner” no Anel dos Nibelungos, canta o “Réquiem de Faurè” em Genebra (Suíça) e a Missa Nº 5 em Lá bemol maior de Schubert na Sala São Paulo tendo Clauss Peter Flor como regente e restréia a ópera Bug Jargal do Gama Malcher no Festival de Ópera de Belém no papel de Jean Biassú.

Foi em 2005 também agraciado com o X Prêmio Carlos Gomes, como melhor intérprete vocal masculino

Em 2006, José Gallisa interpretou Gajolo na ópera Fosca de Carlos Gomes, no 10º Festival Amazonas de Ópera, a regência foi do diretor artístico do evento, Luiz Fernando Malheiro, com a Amazonas Filarmônica, no Teatro Amazonas.

Também se destacou na ópera Rigoletto de Verdi no papael de Sparafucille no Festival de Ópera de Belém

Site: http://
www.josegallisa.com

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