DON CARLOS

O grande problema é a concepção de Peter-Konwitschny para este Don Carlos. Temos aqui a versão francesa integral que contg´pem muita música boa que Verdi não deveria ter suprimido nas versões posteriores. A escolher entre dois vídeos dessa mesma versão, fico com o da produção francesa. Embora também apresente uma cenário minimalista também, a produção francesa não padece dos exageros que o diretor da produção vienense cometeu. O "sonho de Eboli" nada tem a ver com a ópera e é um desrespeito para a com a obra concebida por Verdi. Igualmente fica deslocada a concepção modernista do "Auto de Fé". Para uma versão integral de quase 4 horas, um cenário minimalista desprovido de outros recursos cênicos é extremamente enfadonho. Salvam o espetáculo vozes que embora não sejam o que há de melhor em Verdi atualmente não chegam a comprometer. Uma referência é Nadja Michael, no papel de Eboli.