ANDREA FERREIRA, SOPRANO

Andrea Ferreira será Zerbinetta na ópera Ariadne auf Naxos no Theatro Municipal São Paulo

A grande soprano brasileira Andrea Ferreira será Zerbinetta na ópera Ariadne auf Naxos, uma das mais importantes óperas de Richard Strauss que estréia em agosto no Theatro Municipal de São Paulo. Andrea vive há 10 anos na Itália. Ariadne auf Naxos estréia dia 17 de agosto, às 17hs. Outras récitas dias 19, 21 e 23, às 20h30. Direção Musical e Regência de José Maria Florêncio. Direção cênica e cenários de André Heller-Lopes.

Zerbinetta é uma atriz da comédia italiana, líder dos comediantes, que é apresentada a um homem rico de Viena. Ariadne auf Naxos tem o libreto de Hugo von Hofmannsthal.
Reconhecida pela sua notável musicalidade e versatilidades vocal e interpretativa, Andrea Ferreira é hoje considerada uma das melhores cantoras no cenário lírico brasileiro. Em brevíssimo tempo se fez admirar em papéis como: Norina, Adina, Zerlina, Musetta, Philline, Genariello e Oscar. Formada em Canto e Piano pela Unesp, estudou com Martha Herr, Carmo Barbosa e Isabel Maresca e na Itália com Magda Olivero, Bárbara de Maio, Alida Ferrarini, país onde iniciou sua carreira internacional e reside desde 1998. Atualmente estuda com William Matteuzzi. Vencedora do “III Concurso de Canto Maria Callas” e do “9° Premio Eldorado de Musica”, foi ainda finalista no “I Concurso Internacional de Canto do Mercosul” (Montevidéu) e conquistou o “Premio Extraordinário” no “35° Concurso Internacional de Canto Francesc Vinas” (Barcelona).
Debutou com sucesso nas operas Faust (Gounod) como “Margherite” no Teatro Carlo Felice (Genova), sob regência do M° Vladimir Jurowsky; em La Traviata (Verdi), como “Violetta”, no Teatro Pergolesi de Jesi; no Rigoletto (Verdi) no “7° Festival d’Opera Avenches” (Suíça), como “Gilda”, regência do M° Rico Saccani; nas operas Il Barbiere di Siviglia como “Rosina” e Don Pasquale em Bergamo. Colaborou com a Fundação Arturo Toscanini onde foi protagonista em concertos e debutou nos papéis de “Ernelinda e Girillo” em Flavio Cuniberto (Gabrielli) nos Teatro Farnese e Regio de Parma. Convidada com freqüência pelos teatros brasileiros e aclamada pelo publico e critica, merecem destaque as suas notáveis interpretações de papeis como “Violetta” – La Traviata (Verdi), “Rosalinde” – O Morcego (J.Strauss), “Maria” - João e Maria (Hansel und Gretel, de Humperdinck), “Ana Maria” – O Anjo Negro (opera contemporânea de João G. Ripper), “Valencienne” – A Viúva Alegre (Léhar), “Adina” – L’Elisir d’Amore (Donizetti), “Olympia” – Os Contos de Hoffmann (Offenbach), dentre outras.