Aplausos a violino pouco ortodoxo
Nicholas Koeckert tirou o melhor de seu instrumento em concerto com a Osusp
Crítica Lauro Machado Coelho
O que é melhor para iniciar um concerto do que a 1812? Digam o que disserem os seus detratores, para os quais ela é o supra-sumo do kitsch, é tão grande o fervor patriótico de Tchaikóvski, nessa peça em que o Hino do Tsar põe a Marselhesa literalmente para correr, que o seu efeito é contagiante. Sobretudo quando ela é executada com todo o entusiasmo, como foi terça-feira, pela Sinfônica da Universidade de São Paulo, em seu concerto sob a regência do maestro búlgaro Emil Tabakov. Só faltaram canhões de verdade!
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