8 de maio de 2013

HELENA YANK E ADRIANA KAYAMA SE APRESENTAM


Centro de Música Brasileira apresenta a cravista Helena Jank e a cantora Adriana Kayama

O Centro de Música Brasileira visa promover e divulgar a Música Brasileira erudita de todas as épocas e estilos.


Dia 18 de maio, sábado, às 19h30, o Centro de Música Brasileira apresenta a cravista Helena Jank e a cantoraAdriana Kayama na Sala Cultura Inglesa do Centro Brasileiro Britânico, em Pinheiros. No repertório, obras de Almeida Prado, Chiquinha Gonzaga, Edmundo Villani Côrtes, Gabriel Trindade, Inácio da Silva, Jayme Ovalle, João Francisco Leal, M.A. de Souza Queiroz, Marcos Portugal, Pe. José Maurício Nunes Garcia e Osvaldo Lacerda. Apoio Cultural: Cultura Inglesa de São Paulo.Grátis!


Helena Jank fez o curso de graduação em cravo sob orientação de Li Stadelmann e pós-graduação com Karl Richter. Integrou a Orquestra Bach de Munique, dirigida por Karl Richter.
Recebendo o título de "Meister" em cravo, iniciou uma fase intensa de apresentações e concertos que a levaram a várias cidades da Europa.

Adriana Giarola Kayama, cantora brasileira, após concluir os cursos de graduação de Composição e Regência na Unicamp, obteve o seu Mestrado e Doutorado na área de canto pela Universidade de Washington, com bolsa da CAPES. Atualmente é professora de canto, técnica vocal, dicção, música de câmara e fisiologia da voz do Departamento de Música do Instituto de Artes da Unicamp. Já se apresentou com grande êxito no Canadá, Áustria, Estados Unidos e Brasil. Foi vencedora de diversos concursos no Brasil e exterior.

O Centro de Música Brasileira - CMB visa promover e divulgar a Música Brasileira erudita de todas as épocas e estilos. Foi fundado em São Paulo em 18 de dezembro de 1984 e iniciou suas atividades em 1985. O CMB realizou 288 apresentações em São Paulo , e um total de 47 em cidades do interior dos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Promoveu nacionalmente vários concursos de interpretação: 7 de Canção de Câmara Brasileira; 5 de Músicas Brasileiras para Piano e 2 de Músicas Brasileiras para Flauta. Atualmente é presidido pela pianista Eudóxia de Barros.

Programa:

M.A. de  Souza Queiroz - Do peito soltando a voz

João Francisco Leal – Dize amor

Almeida Prado  -  A saudade é matadoura

Marcos Portugal - Vejo Marilia

Edmundo Villani-Cortes  - Modinha da moça de antes

Pe. José Mauricio Nunes Garcia – 2 Lições de Pianoforte (cravo solo)

Jayme Ovalle  -  Azulão  

Almeida Prado – Noite (texto de Cecília  Meireles)

Chiquinha Gonzaga – Lua branca

Inácio da Silva   -  Busco a campina serena

Gabriel Trindade – Erva mimosa do campo

Osvaldo Lacerda – Sonata” para cravo solo
                  Allegro giusto – Andantino com moto – Allegro vivo


Marcos Portugal  -  Arde o velho barril

Anônimo  -  Astuciosos os homens são
                            - Ta-te-ti-to-tu

Helena Jank iniciou seus estudos em São Paulo. Frequentou, entre outros, os cursos de José Kliass e Lydia Alimonda, aperfeiçoando-se em piano com Hans Graf. Fez o curso de graduação em cravo, sob orientação de Li Stadelmann e após ser aprovada com louvor  nos exames finais, foi convidada por Karl Richter a continuar os estudos de pós-graduação em sua "Meisterklasse", e ao mesmo tempo integrar a famosa Orquestra Bach de Munique, por ele dirigida.
Recebendo o título de "Meister" em cravo, iniciou uma fase intensa de apresentações e concertos que a levaram a várias cidades da Europa, como solista e como integrante das mais conhecidas orquestras de Câmara entre elas a “Münchener Bach-Orchester”, dirigida por Karl Richter.
Retornando ao Brasil, coordenou o Grupo Musicamara de São Paulo, com Jean-Noël Saaghard, Alain Lacour, Lola Benda Ariane Pfister, com o qual viajou pelo Brasil divulgando a música barroca.  Foi integrante também da Orquestra de Câmara de Blumenau, sob a regência de Norton Morozovicz.
Defendeu tese de doutorado em música pela UNICAMP em 1988.   
Foi coordenadora dos cursos de Pós-Graduação, entre 1995 e 1999 e Diretora do Instituto de Artes entre 1999 e 2003.
Atualmente, dedica especial atenção ao repertório de música brasileira - tanto do Brasil colonial, quanto da produção contemporânea – além do estudo das obras tradicionais para cravo solo e de música de câmara.    
Sua pesquisa dirige-se às questões da retórica musical do período barroco, concentrando-se principalmente na obra de J.S.Bach e em repertório do Barroco inicial, quando os princípios da retórica musical se estabeleceram. Em seu projeto de doutorado apresentou uma análise interpretativa das Variações “Goldberg” de J.S.Bach, obra que se tornou determinante para sua concepção musical no decorrer de toda sua carreira.
Além do repertório solo, participa atualmente de dois grupos instrumentais: Tocandyra – cravo e violão e La Follia – flauta, violino, violoncelo e cravo. Com Adriana Kayama desenvolve o projeto Modinha, juntamente com pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas e da Universidade Livre de Lisboa.

Adriana Giarola Kayama, cantora brasileira, se destaca com grande sucesso de público e de crítica especializada. Após concluir os cursos de graduação de Composição e Regência na Unicamp, obteve o seu Mestrado e Doutorado na área de canto pela Universidade de Washington, com bolsa da CAPES.
Atualmente é professora de canto, técnica vocal, dicção, música de câmara e fisiologia da voz do Departamento de Música do Instituto de Artes da Unicamp. Foi Coordenadora do Curso de Graduação em Música e dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Artes da Unicamp. Presidiu a Comissão de Avaliação Institucional do Instituto de Artes em 2004-2005. Foi presidente da ANPPOM – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música – de 2003-2007.
Atuou como regente assistente do Coral UNICAMP (1977-1984) participando também como violista da OSMC (1980-1985) apresentando-se como regente desta orquestra em concertos realizados em Campinas, São Paulo e no Festival de Inverno de Campos de Jordão.
Estudou canto e interpretação com Niza de Castro Tank, Bern Herbolsheimer, Montserrat Alavedra e Emilie Berendsen. Sua carreira como cantora de ópera conta com expressivas atuações nas montagens realizadas no Brasil e nos EUA, tais como "A Clemência de Tito" (Mozart), "A Coroação de Poppea" (Monteverdi), "Os Contos de Hoffmann" (Offenbach), "A Flauta Mágica" (Mozart), como a Rainha da Noite, "A Midsummer Night's Dream" (Britten) e "Die Schauspieldirektor" (Mozart).
Apresentou-se como solista nas seguintes obras: "Carmina Burana" (Orff), "O Rei David" (Honegger), "The Celestial Country" (Ives), "Sparrows" (Schwantner), "Exultate Jubilate" (Mozart) e "Saul" (Handel). Estes concertos foram realizados junto à Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Estadual de São Paulo, Orquestra Sinfônica da UFBa, University of Washington Orchestra, The Proconart Ensemble e University of Washington Wind Ensemble. Já se apresentou com grande êxito no Canadá, Áustria, Estados Unidos e Brasil. Foi vencedora de diversos concursos no Brasil e exterior.
Integrante dos Mestres Cantores de São Paulo, o quinteto foi agraciado com o prêmio "Melhor Conjunto Vocal de 1991" pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em reconhecimento do seu valor artístico. Participou também dos grupos Companhia Brasileira de Música e Camerata Brasil.
Seu envolvimento com o repertório de todas as épocas e estilos é altamente significativo como reflexo de uma formação musical e artística de grande densidade cultural.

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