18 de maio de 2007

MRAVINSKI, O GRANDE MAESTRO RUSSO




L'Express du 04/05/2006
Inégalable Mravinski
Bertrand Dermoncourt
Avec lui, la musique prenait véritablement vie. L'écoute des concerts dirigés par le grand chef soviétique, qui ressortent aujourd'hui en coffrets, reste stupéfiante

3 comentários:

Unknown disse...

Foi Ievguêny Mravínski quem pôs de pé a Filarmônica de Leningrado e fez dela a maior orquestra da Rússia. Sua integral das sinfonias de Tchaikóvski é exemplar. A partir da "Quinta Sinfonia", que ele estreou, foi muito ligado a Shostakóvitch e um de seus maiores intérpretes -- até o episódio da #13 que, por razões nunca devidamente explicadas, ele se recusou a estrear. Houve quem dissesse que ele estava totalmente voltado para os cuidados com sua mulher, que estava com câncer, e morreu pouco depois. Mas Rostropóvitch, que nunca o perdoou, dizia que ele teve medo das repercussões políticas dessa sinfonia, sobre poemas de Ievguêni Ievtushênko. Mais tarde, Mravínski se reconciliou parcialmente com DDS e voltou a gravar a sua música -- há um registro excepcional da #15 com ele, e a sua apresentação ao vivo da #6 em Praga é simplesmente espetacular. Mas as relações de amizade entre IM e DDS nunca mais foram as mesmas. Vendo esse episódio com recuo, fica sinceramente difícil condenar Mravinski por, naquelas circunstâncias, não ter tido a coragem de Kiríl Kondráshin, que regeu a estréia da #13. E Shostakóvitch, apesar de ficar ofendido, deveria ter compreendido a situação do maestro, pois ele próprio, em diversas ocasiões, tivera de fazer concessões lamentáveis às autoridades. Viver na URSS, naquela época, era exercitar a arte de nadar em sopa quente.

José Carlos Neves Lopes disse...

Infelizmente nunca tive a oportunidade de ouvir Shostakovich, o maior sinfonista, do século passado, por ele. Apenas Tchaikovsky que é fabuloso.

Unknown disse...

Pois eu te recomendo, José Carlos, a #6 ao vivo (selo Praga), a #15 (Olympia) e a monumental #8, a melhor delas, na Philips. Além disso, há diversos trechos da Quinta em vídeo: por exemplo, "Sonata para Viola", do Aleksandr Sokuróv, mostra o o olímpico final do último movimento com Mravinski e Leningrado e, em seguida, a dionisíaca, frenética versão de Leonard Bernstein, durante a excursão da Filarmônica de Nova York a Moscou.

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